domingo, 30 de novembro de 2014

Dor bendita


Bendita é a dor que nos faz atravessar a ponte da indiferença; aquela que nos torna próximos uns dos outros.
Vivemos tão para nós mesmos, nosso mundo, nossos interesses, que nos esquecemos com freqüência dos que estão ao nosso redor, pelo menos do que eles vivem. É quando surgem as dificuldades que muitas vezes acordamos, abrimos nossos olhos.
Nunca estamos tão próximos da nossa família que quando aparecem problemas, ou quando há uma maladia. Nunca abraçamos tanto e com tanta freqüência, nunca seguramos tanto as mãos, nunca olhamos tanto nos olhos, nunca sentimos tanto que quando derramamos lágrimas juntos, esperamos juntos, oramos juntos...
Pode-se esquecer risos compartilhados, mas nunca se esquece lágrimas compartilhadas; estas ficarão gravadas para sempre na nossa alma, no nosso coração.
Muitas vezes quando nos sentimos distantes, algo acontece de trágico. Então voltamos, nos encontramos, falamos, até revivemos coisas que estavam bem esquecidas num cantinho empoeirado do nosso ser.
Pode parecer estranho, mas uma perda é muitas vezes um ganho. Ganhamos em humanidade, em fraternidade. Como se fosse sempre necessário um sacrifício para uma libertação. A dor nos torna humildes, nos vemos pequenos e indefesos, nos reconhecemos impotentes diante de forças que não podemos controlar. Geralmente nesses momentos a família ora em uníssono.
Seríamos nós, cristãos unidos, se não estivéssemos ligados à cruz  e sofrimento de Cristo?
Morre a semente e nasce a planta; a planta se dá e nasce a flor; a flor se dá para que uma outra possa ver o dia... e assim sucessivamente.
Às vezes é necessário ver a perda de um ser querido para que possamos nos reencontrar no nosso meio, entre os nossos. 
Bendita é essa dor pela qual atravessamos... e bendita é a pessoa que, padecendo, indo às vezes, nos faz reencontrar nosso elo perdido.


Letícia Thompson

sábado, 29 de novembro de 2014

Não Tenha Medo de Agir


Um dia você vai lembrar de hoje e se perguntar por que teve tanto medo de agir. Um dia você vai olhar para trás e se perguntar por que deixou que tantos pequenos contratempos lhe atingissem. Um dia você vai olhar para trás e se perguntar por que não foi um pouco mais disciplinado e focado.

 Se pudesse olhar para trás daqui a dez anos, o que você lamentaria não ter feito? Se pudesse olhar para trás, o que consideraria importante do dia de hoje? Que oportunidades, que passam desapercebidas hoje, seriam evidentes no futuro?


 Uma vida de real valor e significado é algo que se constrói com o tempo, não um prêmio que se ganha com sorte ou habilidade. O dia de hoje é uma oportunidade de construir a vida que você quer, uma oportunidade que não voltará.

 O futuro é imprevisível, mas uma coisa é certa: você jamais
 se arrependerá de dar o melhor de si a cada momento.
 Comece, entregando seu coração a quem você ama.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mundo de Sorrisos

Aproximadamente 10 anos atrás, quando eu era um estudante
universitário, arranjei um trabalho em uma loja de souvenirs
no museu da universidade.

Um dia, enquanto trabalhava no caixa da loja, um casal
entrou empurrando uma menina em uma cadeira de rodas.

Quando olhei a garotinha mais de perto, pude observar
que ela não tinha nem braços e nem pernas.
Era apenas cabeça, pescoço e tronco. E ela usava um
caprichado vestidinho azul com bolinhas vermelhas.

Continuei com meu trabalho enquanto o casal circulava
pela loja até que vieram até o caixa.
Levantei a cabeça em direção à menina e lhe dei uma
piscadinha.
Quando devolvi o troco aos avós da garota pude perceber
que ela me sorria.
O sorriso mais atraente e bonito que eu já tinha visto.

De repente todo o problema da menina tinha desaparecido.
Tudo o que eu via era uma bonita menina cujo sorriso me
derreteu e, imediatamente, me deu um sentido
completamente novo para a vida.
Ela me tirou daquele mundinho pobre e infeliz de um
estudante egoísta e me levou para o mundo dela:
um mundo de sorrisos, amor e calor.

Isto aconteceu há quase dez anos.
Hoje sou um bem sucedido homem de negócios e sempre
que fico meio pra baixo, pensando nas dificuldades,
me lembro daquela menininha e a notável lição de
vida que ela me ensinou, e me deixo transportar
àquele mundo de sorrisos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Solidão

  Nessa semana eu atendi o seu Pedro e a Maria.
Me assustaram, cada qual em seu horário, chegaram com a mesma reclamação:
Oi doutor, não agüento mais essa solidão, coisa que aperta o peito, que dá vontade de sair correndo pela rua ao mesmo tempo que ficar na cama, que faz olhar antigas fotos, cartas de gente que nem se sabe mais, ai doutor isso dói bem aqui, em um lugar que nem sei apontar".
Procurei nos compêndios médicos, nos tratados de psiquiatria, na internet, e nada, nem uma palavra, mesmo que sozinha, sobre essa doença chamada Solidão...  Não existe essa doença então.
Coisa boba que nem deve doer tanto assim, com certeza
melhora com uma aspirina.
Posso ficar sossegado, sentado no sofá, vendo a noite
que brilha através da janela.
Mas aí começa o meu problema, o incômodo,vira para cá
e vira para lá, a música que toca não satisfaz, o quadro
da parede não está tão bonito, eu olhando pela janela da cidade.
Cresci nessa cidade, da casa dos meus pais eu via um
longe verde sem ter fim; de noite, da mesma janela, sem nenhuma esfumaçada dificuldade via-se a estrela predileta, aquela do pedido.
Hoje vejo outros pontos luminosos através do vidro, tantas janelas iluminadas por lâmpadas, pelo brilho da televisão; o que  guardam esses pontos que só se encontram no meu olhar... pronto, peguei a doença... que só se encontram na minha solidão.
Guardam beijos, guardam brigas que já foram beijos, filhos sendo feitos. Onde moram nessas estrelas amarradas nos  prédios a Maria e o Pedro?
Guardam gente torcendo para o romance na novela dar certo,
enquanto a caixa de sapatos escondida no alto do armário guarda a história de um outro romance, papel de bombom.
Guardam gente apostando nos vitoriosos que vivem no limite,
quando o limite às vezes está tão próximo...
Façam para ver, noite dessas, fiquem na frente do vidro,
com pouca luz e olhem: podemos nos ver, mas junto com a imagem do nosso rosto, cansado, sereno, rosto que for,  existe outra imagem, a dos outros lá fora, esses outros que ainda são apenas pontos luminosos na  cidade que cresceu rápido demais...
Toco o quem ainda não sei, toco os outros da novidade,
quem sabe também alguém me olha exatamente agora
Estrela minha, eu desejo... como uma estrela ainda por ser descoberta em súbito  encontro, em um inusitado "bom dia ",

por vezes basta um pouco para esquentar uma luz esquecida,
de cor tão viva que se faça calor espalhando brisa...

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A grandeza do mar

Você sabe por quê o mar é tão grande?

Tão imenso ?
Tão poderoso ?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro; centímetros acima de todos os rios, não seria mar, mas sim uma ilha. Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.

A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.

É impossível vivermos satisfatoriamente. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.

Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.

Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade, o ganho e a perda...
o acerto e o erro...
o triunfo e a queda....
a vida e a morte.

* Cada fracasso ensina ao homem... Aquilo que ele precisa aprender *

"Certa vez li um texto que falava como gostaríamos de passar a borracha no passado e fazer tudo diferente. Porém se fizéssemos isso, ao tentar refazer as coisas, cometeríamos os mesmos erros; pois o que nos impede de errar de novo foi o aprendizado que tivemos quando tropeçamos. Sem o aprendizado do passado é impossível mudar o futuro.

Em Cristo, com amor.


Lena

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Cobrança constante

O mundo em que vivemos é uma máquina complexa, cheia de energias e de mistérios. Estas energias que nos envolvem criam parâmetros que nos confundem. Somos cobrados diariamente sobre atos e atitudes.

Com isto, criamos dentro de nós uma cobrança constante, dividida entre o certo e o errado, entre o certo e o duvidoso, entre o que é bom e o que é ruim.

sta cobrança interna muitas vezes gera um estresse desnecessário.

Para aliviar as suas dores mentais, não seja tão exigente com você. Deixe que a vida lhe sorria e que lhe dê a energia necessária para construir aquilo que você mais quer: ser feliz.

A cobrança em demasia rouba-nos tempo precioso e desestabiliza nossa harmonia interna.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Nunca deixar ir

Alguns anos atrás, em um dia quente de verão, um pequeno menino decidiu ir nadar no lago que havia atrás de sua casa.

Na pressa de mergulhar na água fresca, foi correndo e deixando para trás os sapatos, as meias e a camisa. Voou para a água, não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água.

Sua mãe, em casa, olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro. Com medo absoluto, correu para o lago, gritando para seu filho tão alto quanto poderia. Ouvindo sua voz, o pequeno se alarmou, fez um giro e começou a nadar de volta para sua mãe. Era tarde. Assim que a alcançou, o jacaré também o alcançou. Da doca, a mãe agarrou seu menino pelos braços enquanto o jacaré arrebatou seus pés.

Começou um cabo-de-guerra incrível entre os dois. O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada para deixa-lo ir.

Um fazendeiro que passava por perto, ouviu os gritos, pegou uma arma e disparou no jacaré.

De forma impressionante, após semanas e semanas no hospital, o pequeno menino sobreviveu. Seus pés extremamente machucados pelo ataque do animal, e, em seus braços, os riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço sobre o filho que ela amava.

Um repórter de jornal que entrevistou o menino após o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar suas cicatrizes. O menino levantou seus pés. E então, com óbvio orgulho, disse ao repórter,
- Mas olhe em meus braços. Eu tenho grandes cicatrizes em meus braços, também. Eu as tenho porque minha mãe não deixou eu ir.

Você e eu podemos nos identificar com esse pequeno menino. Nós também temos estas cicatrizes.

Não, não a de um jacaré, ou qualquer coisa assim tão dramático. Mas as cicatrizes de um passado doloroso, algumas daquelas cicatrizes são feias e causam-nos profundo pesar. Mas, algumas feridas, meu amigo, são porque Deus se recusou a nos deixar ir. E enquanto você se esforçava, Ele estava lhe segurando.

domingo, 23 de novembro de 2014

Imitando o mestre

Um discípulo que amava e admirava o mestre, resolveu observá-lo em todos os detalhes, acreditando que ao fazer o que ele fazia, iria também adquirir a sua sabedoria.

O mestre só usava roupas brancas, e o discípulo passou a vestir-se da mesma maneira.

O mestre era vegetariano, e o discípulo deixou de comer qualquer tipo de carne, substituindo sua alimentação por ervas. O mestre era um homem austero, e o discípulo resolveu dedicar-se ao sacrifício, passando a dormir numa cama de palha.

Passado algum tempo, o mestre notou a mudança de comportamento de seu discípulo, e foi ver o que estava acontecendo.

- Estou subindo os degraus da iniciação - foi à resposta

- O branco de minha roupa mostra a simplicidade da busca, alimentação vegetariana purifica o meu corpo, e a falta de conforto faz com que eu pense apenas nas coisas espirituais.

Sorrindo, o mestre o levou até um campo onde um cavalo pastava.

- Você passou este tempo olhando apenas para fora, quando isso é o que menos importa - disse. Está vendo aquele animal ali? Ele tem a pele branca, come apenas ervas, e dorme num celeiro com palha no chão. Você acha que ele tem cara de santo, ou chegará algum dia a ser um verdadeiro mestre?

sábado, 22 de novembro de 2014

Voar

Passamos uma vida presos, qual pássaros em gaiolas!
Medo de amar, de olhar a vida de frente...
E, naquele pequeno espaço, cantamos nossas dores e sonhos!

Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas se abrem...
Mas permanecemos ali, acostumados, encolhidos às nossas
vontades e sonhos!

Não tenhamos dúvidas. Na primeira oportunidade, alcemos o vôo dos falcões: calmo, confiante, determinado!

Amemos sem medo, brinquemos um pouco com a vida!
Não tenhamos medo dos rochedos e, sobre eles, estendamos nossas asas corajosas de falcão! Soltemo-nos ao vento e deixemo-nos levar ao sonho!

Como o condor, tentemos enxergar as pequeninas coisas à nossa volta e saibamos apreciá-las, dando um sentido novo às nossas vidas! Não sejamos passarinhos de gaiola, mas falcões e condores do céu!

A cada dia existe uma renovação constante, e nunca um dia será como o outro... Não há dores eternas, lágrimas eternas, perdas eternas! Há sorrisos, dias de sol, o abraço dos amigos e filhos e tantos sonhos lindos!

Um amor nos espera, para conosco voar, voar...
Porque a vida é um recomeçar diário de um vôo!
E gaiolas não foram feitas para pássaros...

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Você tem o controle de si mesmo

Você tem a liberdade de decidir que atitudes tomar.
Não existe ninguém, nenhuma lei, muro, prisão nem circunstância que possa impedi-lo de exercer controle sobre sua própria mente.

As circunstâncias não podem controlá-lo. Você tem o controle sobre si mesmo. O mundo ao seu redor pode ser bom ou ruim, mas a decisão está em suas mãos. Você pode ter nascido em um palácio e acabar por não fazer nada da sua vida. Ou você pode ter crescido em um gueto e tornar-se uma pessoa de grandes realizações.

Você pode ser paciente em meio a frustrações. Você pode manter o foco no meio da confusão. Você pode ser disciplinado em meio à libertinagem. Você pode ser positivo em face ao desespero e amoroso em face à amargura.

A pessoa que você é por dentro não depende das coisas que acontecem do lado de fora. Uma vida de sucesso é conseqüência da nossa firmeza de propósitos e nossa habilidade em usar os caprichos das circunstâncias em vez de sermos consumidos por eles.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Novos rumos

             
Você entra em uma loja de conveniência para comprar um presente de natal, de repente passa à frente de um monitor de segurança e, de relance, aparece sua imagem na tela de televisão. Aí você pensa: "Ei, que estranho... Aquela pessoa está usando uma camisa da mesma cor que eu estou usando. Não, não é somente a mesma cor, aquela camisa é exatamente igual à minha. Espere um momento, aquele ali sou eu!"

É um sentimento estranho quando você vê a si mesmo. O mesmo ocorre quando escutamos uma gravação de nossa voz. Você acha a voz feia, diferente, estranha, definitivamente demora a acreditar que é você mesmo. Isto é uma experiência curiosa que demonstra que você trilha um caminho diferente do caminho que outros vêem para você.

O que é importante guardar em mente é: freqüentemente dê uma parada e veja você mesmo com os olhos de como os outros o vêem. Olhe com o máximo de objetividade suas suposições, rotinas, hábitos e modos. Com isto você poderá obter uma perspectiva valiosa. Pare alguns instantes e converse com pessoas mais próximas de você que o conhecem bem, pergunte sem medo de se ofender, como elas o vêem.

Imagine como você poderá melhorar seu relacionamento com os outros se você se ver como eles o vêem.

domingo, 16 de novembro de 2014

Você nasceu para brilhar

Em busca de si mesmo, encontrei uma pessoa muito especial e verdadeiramente apaixonada pela vida, capaz de enxergar as coisas boas do mundo.
Que procura ser feliz, pois para muitos, viver já é o suficiente. Tem a certeza do encontro com a paz nas coisas mais simples e entende que a oferta é gratuita, basta a compreensão da sua existência.

Em meus pensamentos encontrei uma pessoa comprometida com a realidade, porque viver é fácil, difícil é a questão da tolerância e da sobrevivência.

Acredita que há uma infinidade de razões para estar alegre e satisfeita, uma delas é poder fazer pessoas felizes.

Encontrei uma pessoa otimista, perseverante, que acredita na conquista. Entende que nada vem do acaso e tudo na vida tem o seu verdadeiro significado.

Um alguém que busca em seu momento de reflexão as forças para continuar caminhando e considera esse, o maior encontro com a sabedoria.

Pare, reflita e aprenda com as coisas boas que tens praticado. Descubra em você essa pessoa fantástica.

Busque sempre a realização dos sonhos e tenha a recompensa da satisfação de estar trilhando o sucesso.

Assim como uma estrela, você nasceu para brilhar.

sábado, 15 de novembro de 2014

O rico fica mais rico

Se você tivesse milhões de dólares, o que você faria para multiplicar esse dinheiro?
Iria escondê-lo num buraco no chão ou embaixo da cama?

Claro que não. Você o investiria em algo produtivo e, se o investisse sabiamente, ganharia um retorno substancial.

E se você não tem milhões de dólares para investir?

Você tem bens ainda mais valiosos – seu tempo, sua energia, suas habilidades, seus conhecimentos, seus contatos, sua experiência, seu entusiasmo.

Você está investindo estes recursos sabiamente ou escondendo-os embaixo da cama?

Que tipo de retorno você está tendo das riquezas que já tem? Sua vida é mais do que valiosa.

Invista-a sabiamente e o retorno será abundante

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O ressentimento mata

A palavra "ressentimento" quer dizer: sentir de novo aquilo que já havíamos sentido. Re+sentir! Se continuamos guardando mágoas e ressentimentos, as veias do nosso coração ficam todas fechadas. Não demora e o nosso coração está todo fechado.

Não temos o direito de ficar magoados com as pessoas que nos ofenderam, nos feriram... Não podemos ficar ressentidos e querer mal à pessoa porque fez algo errado. Se agirmos assim estaremos nos matando.

Se você não perdoa, você está se asfixiando. Não se trata de ter direito de não perdoar, porque foi a pessoa que errou. O direito que você tem é o de viver. Não o de morrer. O ressentimento mata. Mata a alma e mata o corpo.

À medida que acumulamos ressentimento, decepção, vamos perdendo a alegria. No começo parece gostoso cultivar aquele sentimento de autopiedade, porque fomos ofendidos. Mas depois, vamos nos envenenando. Podemos chegar à morte. Repito: chegar à morte da alma e à morte do corpo. E quantos morrem assim!...

Precisamos estar com o coração totalmente aberto para que flua abundantemente. É preciso ter a coragem de vencer os ressentimentos, as mágoas, rancores, raiva. É necessário romper com todos esses sentimentos negativos. Eles geram doenças. Geram morte.

O Senhor quer lhe dar salvação. É preciso que você se abra.

Procure, pela inspiração do Espírito Santo, relembrar as pessoas e situações que você precisa perdoar e faça gestos concretos de perdão.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Eu assisti a Missa por você

Este e um caso verídico. E o testemunho de um filho sobre um fato acontecido com seu pai muitos anos atrás - fato que teve influência fundamental na vida daquele filho.
Por Padre Stanislaus SS.CC.:

"Um dia, muitos anos atrás, em uma pequena cidade do Luxemburgo, um Capitão dos Guardas Florestais achava-se entretido em animada conversa com o açougueiro, quando uma mulher idosa entrou no açougue. O açougueiro interrompeu a conversa para indagar da velha senhora o que ela desejava. A mulher explicou-lhe que havia ido até ali para conseguir um pequeno pedaço de carne, mas que não tinha dinheiro para pagar. O capitão estava achando muito divertido o diálogo entre a pobre mulher e o açougueiro:

- Apenas um pequeno pedaço de carne, mas quanto você vai pagar por ele?

- Desculpe-me, eu não tenho dinheiro, mas eu assistirei á missa por você, em sua intenção.

Ambos, o açougueiro e o Capitão, eram bons homens, mas muito indiferentes no que se referia á religião e, então, imediatamente, começaram a troçar da resposta da velhinha. Tudo bem, disse-lhe o açougueiro, você vai assistir à missa por mim e, quando você voltar, eu lhe darei tanta carne quanto a missa pesar, quanto ela valer.

A mulher saiu, assistiu á missa e retomou. Ela se aproximou do balcão e o açougueiro, ao vê-la, disse-lhe: Tudo bem, agora vamos ver. Ele tomou um pedaço de papel e nele escreveu: EU ASSISTI A MISSA POR VOCÊ.

O açougueiro, então, colocou o papel em um dos pratos da balança e, no outro, depositou um osso pequeno e fino, mas nada aconteceu. Em seguida ele trocou o osso por um pedaço de carne, porém o papel continuou a pesar mais. Os dois homens começaram a se sentir envergonhados com a sua zombaria, mas continuaram com a brincadeira. Um grande pedaço de carne foi, então, colocado na balança, mas o papel manteve-se mais pesado.

Exasperado, o açougueiro examinou toda a balança, mas essa estava perfeita.

O que você quer, minha boa mulher? Perguntou o açougueiro. Precisarei dar a você uma perna inteira de carneiro? Enquanto falava, colocou a grande perna de carneiro na balança, mas o papel em muito superou o peso da carne. Então, uma peça ainda maior de carne foi colocada naquele prato, mas novamente, o peso permaneceu no lado do papel. Aquilo impressionou tanto o açougueiro que ele converteu-se no mesmo instante e prometeu oferecer à mulher, dali por diante, a sua ração diária de carne.

No que concerne ao Capitão, ele deixou o açougue transformado e tornou-se um ardente freqüentador da missa diária. Dois de seus filhos ordenaram-se sacerdotes, um deles como jesuíta, o outro como padre do Sagrado coração.

E Padre Stanislaus termina o seu testemunho dizendo: "Eu sou aquele Religioso do sagrado Coração e o Capitão era meu pai".

Desde aquele instante, o Capitão passou a assistir à Santa Missa diariamente e seus filhos foram educados seguindo o seu exemplo. Mais tarde quando seus filhos tornaram-se sacerdotes, ele os advertiu, para que celebrassem a Missa corretamente e todos os dias e para que nunca perdessem o Sacrifício da Missa por alguma falta pessoal.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Se você precisa de uma milagre, Deus tem!

Se você precisa de uma milagre, Deus tem!
O Senhor não abandona os que esperam nEle
Suas mãos não se fecharam
Para abençoar
Ele sempre socorre os que clamam
Só recebe quem pede
Só acha quem procura
O que bate vê as portas se abrirem
E na hora certa
O milagre vem
Se você precisa de um milagre
Deus tem

Deus tem um milagre certo
Na hora certa pra você também
Deus tem o motivo certo
Pra cuidar da tua vida como ninguém
Estou falando de alguém que te ama
Alguém que te chama
Se você precisa de um milagre
Então vem
O milagre que você precisa Deus tem

Solução, direção
Olha meu irmão
Deus quer te ajudar a chegar
Do outro lado
Mesmo que as circunstâncias digam não
E o fardo esteja muito pesado
Não desista, insista
Siga em frente
Em direção ao seu alvo
Porque Deus não tem limites
Seu amor não tem limites também
Se você precisa de um milagre, Deus tem!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O sacristão

 Dizem que esta história aconteceu há muitos anos, no interior de São Paulo. Na igreja matriz da cidade, trabalhava um jovem sacristão que não sabia ler nem escrever. Seu trabalho era conservar a igreja limpa, dar algumas informações, organizar os ambientes, tocar o sino etc. Todos da cidade conheciam o sacristão e gostavam muito dele, pois era extremamente dedicado, sempre pontual e empenhado.

A paróquia era grande e apresentava um enorme potencial, tanto que o bispo resolveu investir nela. Enviou para lá um padre recém-ordenado. O jovem padre chegou cheio de ideias para modernizar a paróquia. Logo que assumiu, começou a reforma da igreja: pintou o exterior, reformou os bancos, renovou o altar, et.

Foi realizando várias mudanças, até que chegou no pobre sacristão. Era impossível conciliar uma igreja nova, uma paróquia moderna, com um sacristão analfabeto.

- Mas eu sempre me dediquei a esta igreja, faço tudo muito bem, todos gostam de mim e do meu trabalho, não é justo ser demitido por não saber ler nem escrever – disse o sacristão.

- Sinto muito – respondeu o padre -, mas temos novas exigências. Você não pode permanecer no cargo, terei de substituí-lo.

O sacristão ficou arrasado. Decepcionado, começou a perambular pela cidade, sem destino, pensando em como manteria sua família. Após andar bastante tempo, sentiu fome e sede. Procurou na rua e não viu ninguém que vendesse algo para comer. Teve então uma luz:

- Vou montar uma barraca aqui na praça para vender cachorro-quente e bebida.

E assim fez. Como era o único vendedor na cidade, teve enorme sucesso. Aos fins de semana vendia centenas de cachorros-quentes. Seu negócio cresceu tanto que logo comprou uma barraca maior. E assim o negócio foi se expandindo, com várias barracas pela região.

O antigo sacristão era agora um empresário conhecido e precisou abrir uma conta no banco.
Dirigiu-se ao gerente, que tratou de tudo. No final pediu apenas para ele assinar o contrato.

Envergonhado, o ex-sacristão disse:

- Desculpe-me, mas não posso assinar, não sei escrever.

- O senhor é analfabeto?- indagou o gerente, confuso – Se analfabeto o senhor juntou tanto dinheiro, imagina onde estaria se soubesse ler e escrever.

O ex-sacristão sorriu e disse:

- Se soubesse ler e escrever, continuaria sendo sacristão e estaria tocando o sino da igreja.

Para refletir

Muitas vezes, não entendemos de imediato os sinais que a vida nos dá e os incentivos que temos para mudar de vida. Uma situação difícil pode ser na verdade uma oportunidade para crescermos, para transformarmos a nossa vida. Basta sermos criativos e sabermos lidar com ela. Os novos paradigmas, fundamentais na sociedade, surgem desses momentos de maior crise.

Veja as situações delicadas como um grande incentivo e uma fonte extra de motivação. Quando nos acomodamos, nossa vida se torna monótona e somos incapazes de ver as oportunidades que surgem à nossa frente. Não se lamente pelas oportunidades perdidas; ao contrário, explore ao máximo as novas oportunidades. Usar a criatividade e ter coragem de arriscar são elementos que garantem o nosso sucesso e realização. Só não mudamos de vida quando nos acomodamos.

Alguma vez vivi uma situação semelhante à do sacristão da parábola? Como reagi? O que poderia ter feito para obter maior sucesso? Como costumo enfrentar os meus momentos de crise? Sou capaz de usar a criatividade e encontrar respostas otimistas e construtivas? Em geral, vou em busca das oportunidades ou espero que elas surjam espontaneamente?

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

As maçãs

Felipe tinha uma bela família. Uma esposa bonita e dedicada, e um filho alegre e vivaz. Mas ele contribuía muito para que assim fosse. Em casa, procurava dar sempre o exemplo e educar o filho para os valores e virtudes.
Certo dia, o seu filho chegou em casa da escola com um ar de dúvida. Felipe quis logo saber o que estava acontecendo. O garoto então perguntou:

- Pai, as pessoas são todas iguais? Há tantas cores de pele, idades, tamanhos… Como elas podem ser todas iguais?

Felipe pensou por alguns instantes na resposta que ia dar. Era uma ótima oportunidade para ensinar o filho a respeitar as diferenças. Disse-lhe:

- Filho, venha comigo ao mercado que depois eu respondo à sua pergunta.

E lá foram os dois. Quando chegaram ao mercado, Felipe levou o filho até a banca das frutas.

Parou em frente às maçãs. Ali havia muita variedade de maçãs, verdes, vermelhas, amarelas, grandes, pequenas, redondas, ovais e assim por diante. Virou-se para o filho e disse:

- Está vendo todas estas maçãs? Elas parecem muito diferentes uma das outras, não?

- Sim, são bem diferentes – respondeu o garoto.

- Qual delas você prefere?

- Eu gosto mais das vermelhas, grandes e redondas – respondeu.

- Escolha algumas para levarmos!

E assim escolheram várias maçãs, até encher um pequeno saco. Felipe certificou-se de que pegavam maçãs bem variadas, de formato e cor. Em casa, descascou três maçãs. Uma verde, uma vermelha e uma amarela. Depois, colocou-as lado a lado sobre a mesa. Chamou o filho e perguntou:

- Filho, qual destas maçãs é a sua preferida?

- Não sei, pai, para mim elas parecem todas iguais. Já não sei qual delas é a vermelha.

- Você encontrou a resposta da sua pergunta, filho. As pessoas são como maçãs. Têm cores, origens, formas e tamanhos diferentes. Mas no íntimo são todas iguais, apesar de cada um ser especial.

Experimente-as. Vai ver que cada uma delas tem um sabor particular.

Deu um mordida em cada uma e sorriu.

- É mesmo, não sei qual é a melhor, todas são muito boas.
Depois desse dia, toda vez que Felipe compra maçã, lembra-se dessa história e agradece pelo filho saudável e inteligente que tem.

Para refletir
Em situações simples do cotidiano, podemos encontrar boas oportunidades para aprender ou ensinar grandes lições de vida. Precisamos estar atentos a esses momentos e não desperdiçá-los, principalmente para ensinar nosso filhos ou alunos. Uma resposta certa ou um exemplo bem dado pode marcar para sempre uma criança e ensiná-la valores fundamentais da vida.

Mas vamos à nossa parábola. Quanta perspicácia e sabedoria para ensinar que os seres humanos são todos iguais. Às vezes, perdemos horas discutindo quem é o melhor, o maior, o mais bonito, o mais inteligente, quando na verdade nada disso importa, pois, no fundo, na essência, somos todos iguais.

Cada pessoa tem suas próprias características físicas, determinadas pela sua raça, religião, origens etc. Cada pessoa tem também uma personalidade, que foi formada durante a sua vida. Mas o mais importante é saber que no íntimo somos todos iguais, partilhamos os mesmos anseios, mesmos desejos, mesmos questionamentos, mesmos problemas.

Como lido com as diferenças? Costumo rotular uma pessoa pela sua cor, classe social, idade ou qualquer outro fator? Analisando o meu círculo de amizades atual, como me avalio? Sou aberto às diferenças ou procuro conviver com pessoas iguais a mim? Por quê? Em que o relacionamento com pessoas "diferentes" pode me ajudar? Estou disposto a tentar? Como transmito aos outros, especialmente aos meus filhos, alunos ou catequizandos, os valores nos quais acredito?

domingo, 9 de novembro de 2014

A lição do cachimbo

Esta história aconteceu em uma tribo, em plena floresta amazônica. Um dos membros da tribo procurou o pajé, para lhe dizer que estava muito furioso e decidido a vingar-se de um inimigo que o tinha ofendido gravemente. Pensava em matá-lo, pois esse era o costume nas tribos.
O pajé ouviu-o atentamente e disse que ele tinha razão. Foi ofendido gravemente e, como era costume ns tribos, podia vingar-se matando seu inimigo. Antes disso, porém, o pajé convidou-o a fumar com ele um cachimbo. O homem aceitou, e ficaram quase uma hora a conversar e fumar juntos o cachimbo.

Ao final dessa hora, o homem já estava mais calmo e disse ao pajé:

_ Acho que não vou matar meu inimigo. Não é preciso, uma boa surra já vai fazê-lo aprender a lição.

Para comemorar a decisão do homem, o pajé convidou-o a ficar mais um tempo por ali e a fumar um novo cachimbo. Afinal, era uma vida que ele salvara. E assim aconteceu.

depois de mais uma hora ali a fumar e conversar calmamente, o homem disse:

- Sabe que uma surra talvez seja exagero. Vou apenas dizer tudo o que penso e fazê-lo pedir perdão em público para corrigir seu erro.

O pajé aprovou a atitude e, para celebrar, acendeu mais um cachimbo. Os dois passaram mais uma hora em meditação, fumando o cachimbo da paz.

Quando terminou, disse novamente ao pajé:

- Pensando melhor, irei até o meu agressor e lhe darei um forte abraço, afinal, sempre fomos grandes amigos, e ele se arrependeu da ofensa que fez. Eu o perdoo, e seremos amigos de novo.

Nesse instante, o pajé falou, sorridente:

- Era exatamente esse conselho que queria lhe dar quando chegou aqui, mas não podia fazê-lo. Era preciso que você se acalmasse e descobrisse o caminho após um tempo de meditação.

Para refletir
Quando temos uma decisão importante para tomar, o melhor a fazer é meditar muito e manter a calma. Quando decidimos algom com a cabeça quente ou sob forte pressão, é comum cometermos erros graves. O pio é que esses erros podem não ter volta e no final nos arrependermos. Procure aprender a amadurecer com essas situações de conflito. Isso exigirá calma e reflexão, mas ajudará muito no seu crescimento pessoal.

Tenha cuidado para não cometer nenhuma injustiça por agir sem pensar. Quando sentir raiva, ódio, tristeza ou sofrimento profundo, pare e pense em tudo o que está envolvido. Passeie ou converse com alguém se for preciso, mas tome a decisão apenas depois de meditar bastante. Por mais que você tenha razão, não procure a vingança, nem magoe a outra pessoa. Não vale a pena. Lembre-se sempre do cachimbo da paz e do sábio ensinamento do pajé.

Uma amizade ou relacionamento afetivo vale muito; por isso, pondere e veja se não é melhor perdoar e reatar os laços que unem você e outra pessoa, ao invés de procurar uma vingança que no final não levará a lugar nenhum e causará mais dor e sofrimento para ambos.

Como costumo resolver os meus problemas e conflitos pessoais? É comum eu sentir raiva e querer vingar-me quando sou ofendido? Tenho um "pajé" a quem recorrer para pedir conselhos? Quem poderia ser um? Como o conselho de um amigo pode nos ajudar? O que pode funcionar na minha vida como um "cachimbo da paz"? Por quê?

sábado, 8 de novembro de 2014

Cure a Tristeza com Otimismo

Muitas vezes achamos que a tristeza invadiu a nossa vida como se nunca mais tivesse a pretensão de sair, mas se não lutarmos contra isso, ela realmente tem o poder de permanecer por muito tempo. Nós temos a decisão de como enfrentaremos nossos medos, nossas angústias e por quanto tempo esses sentimentos estarão ativos.

Não há mal em ficar triste quando passamos por algum problema, é até muito importante liberarmos aqueles sentimentos que ficam escondidos lá dentro, mas para diminuir a estadia da tristeza, a primeira ação que deve ser feita é pelo menos tentar ser otimista com relação ao problema. Por mais que a solução esperada não aconteça tão rápido quanto imaginava, o tempo que ficou pensando positivamente no mínimo levará para longe aquela tristeza.
Não se martirize pelo que ficou no passado, já aconteceu e não há como voltar atrás, a única solução está em arranjar formas de ultrapassá-lo, e não permanecendo no sofrimento. Não acontecerá nada de positivo se continuar pensando através do pessimismo e da negatividade. Deixe a fraqueza de lado e seja otimista, pois o mínimo que pode acontecer são os bons sentimentos começarem a fazer parte da sua vida.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O gênio e as rosas

Todos conhecemos muitas histórias e piadas de gênios da lâmpada. Essa é uma parábola interessante sobre um gênio extravagante. Em uma casa, encontravam-se três amigos. Eles eram muito diferentes um do outro, com personalidades fortes, mas gostavam de estar juntos, talvez porque se completassem. Um era muito generoso, o outro era muito ingrato e o ultimo era um conformado.
Quando viram o gênio, todos ficaram animados. Lembravam-se das histórias infantis, nas quais o gênio sempre realizava três desejos. Imediatamente um deles perguntou:

- Gênio, o que nos traz?

- Rosas! – disse o gênio.

Abriu seus braços e apareceram três belos buquês de rosas. Entregou um para cada homem e logo desapareceu. Os amigos se entreolharam, desapontados. Não compreenderam o presente.

Não demorou para cada um tomar o seu rumo e deixar a casa.

O ingrato foi o primeiro a sair, maldizendo sua falta de sorte. A primeira vez que encontra um gênio e a única coisa que ganha são umas rosas estúpidas. Jogou o buquê ali mesmo no caminho.

O conformado, embora desapontado com o presente, resolveu levar as flores para casa e as pôs num jarro.

O generoso, dono da casa, ficou feliz por ter encontrado um gênio e mais ainda por ter ganhado um presente. Saiu pela vizinhança distribuindo rosas. Estava tão contente com a possibilidade de partilhar seu presente com os outros que nem percebeu que as rosas nunca terminavam.

Quanto mais distribuía, mais as rosas apareciam em seu braços. Depois de algumas horas, voltou para casa, com um buquê muito maior, mais belo e perfumado do que o original.

No dia seguinte, os amigos se reuniram ementavam o que havia acontecido no dia anterior. Novamente o gênio aparece.

- O que você deseja? – perguntou um dos amigos.

- Eu desejo que as rosas de vocês se transformem em ouro! – respondeu o gênio.

O homem generoso olhou para trás e viu a sua casa cheia de ouro. Sobre a mesa, sobre o armário, no quarto… Por todo lugar havia ouro.

O conformado, ao regressar para sua casa, encontrou sobre a mesa um vaso cheio de ouro.

O ingrato até tentou voltar ao local onde havia jogado as rosas, mas ali não havia mais nada, alguém já tinha recolhido as rosas que se transformaram em ouro e ele ficou sem nada.

Para refletir
As rosas da parábola podem simbolizar várias coisas em nossa vida. São a amizade, o amor, a generosidade, as virtudes etc. Quando se trata desses belos gestos e sentimentos, quanto mais damos, mais recebemos em troca. O ingrato, que não valoriza seus amigos, sua família, seus dons, nunca vai desenvolvê-los. Vai acabar sem nada, solitário. O conformado, que não procura desenvolver seus dons, que não se preocupa em crescer, terá retribuição, mas sempre em pouca medida. Ficará nas relações superficiais, nas amizades formais. O generoso, no entanto, que não tem medo de entregar-se nas relações, que não tem medo de arriscar-se no aprimoramento de seus dons, que procura uma vida virtuosa, receberá tudo em dobro. Pense nisso e mude sua atitude.

Com qual dos três homens da parábola você mais se identifica? Por quê? Qual a importância que você dá para suas amizades, sua família, suas virtudes? Até que ponto você consegue se entregar nos relacionamentos e na ajuda ao próximo? Como pode crescer nesse caminho?

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Feridas Abertas

  Prepare-se! Cada dia é em si mesmo um chamado para novas batalhas e os vencedores serão aqueles que estiverem mais bem preparados, afinal de contas, a vida não aceita desculpas como o famoso: "ninguém me avisou…".

Será que é preciso avisar mais alguém que sem estudar não se chega a lugar nenhum?

Será que é preciso avisar que estamos na era digital e que o computador substituiu a máquina de escrever?

Fala sério! É preciso avisar que o cigarro mata? Que a bebida alcoólica causa dependência, que a cocaína vicia e corrói o cérebro pelas beiradas e transtorna muitos lares, que o orgulho mata, fere, machuca e cobra um alto preço da nossa felicidade?

Será que tem gente que ainda não sabe o valor do respeito?

Será que fazem mal aos outros por ignorância das Leis Divinas? Será que sequestram pessoas sem saber da Lei dos homens?

Por quê alegamos ignorância quando a dor nos visita ou a própria vida vem cobrar os nossos erros, seja através de doenças, da dor ou sofrimento?

Hoje você tem diante de si uma porta chamada " futuro" e que não é preciso bater para se entrar, nem precisa de apresentação, nem carteirinha, nem padrinho nem "quem indicou", precisa sim, ter coragem de abandonar aquilo que sabemos ser prejudicial a nós mesmos, ao próximo (e até ao distante), e assumir uma postura bem simples diante da vida: "eu me amo, me aceito e luto para que cada dia seja o meu melhor dia". Bem vindo ao futuro, hoje!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Felicidade

Você já pensou no sentido da palavra "felicidade"?

Talvez sim, talvez não. Geralmente, o que se ouve é que felicidade não existe, que o quê existem são apenas momentos felizes. Ai, eu lhe pergunto: será mesmo? Será mesmo que algo tão grandioso como a felicidade consiste apenas em coisas tão transitórias?

Estará a felicidade apenas num carro novo? Estará a felicidade numa viagem pela Europa? Estará a felicidade na compra de uma casa nova? Estará a felicidade no encontro de alguém que "fará" você feliz?

Na verdade, a felicidade real e concreta está dentro de cada um de nós. Só que, para reconhecê-la como verdadeira, faz-se necessário uma análise de vida...

Você já reparou nas coisas boas que o(a) cercam? Já notou como, todos os dias, tantas coisas boas acontecem e você só valoriza o que é ruim? Já observou que a vida é um fluir contínuo como as águas de um rio, no qual você navega, só que, muitas vezes, contra a correnteza?

Você tem dentro de si muitas resistências e uma delas se desenvolveu contra o "ser feliz". Estar alegre pode ser passageiro, mas estar feliz é eterno e não depende de nada.

Basta apenas que você olhe para dentro de si mesmo(a) e acredite em tudo o que pode realizar, naquilo que pode construir. Aprenda a dar valor a você, às suas qualidades, a esses dons especiais que ganhou no "kit eu" quando você nasceu.

Quantas coisas desenvolveu sozinho(a)? Quantas vitórias já conseguiu em sua vida, sem a ajuda de ninguém...  Você certamente é uma pessoa feliz, só que não sabe. Não acredita nisso.

Não sei se minhas observações são corretas, mas escrevo e falo aquilo que sinto. E sinto que a vida se apresenta muito simples.

Conviver com outras pessoas talvez seja o mais complexo. Conviver consigo  mesmo(a) pode ser o mais delicado.
A primeira amizade é feita com a gente mesmo. Você já fez amizade consigo? Você é sua amiga ou seu amigo de verdade? Será que está a seu favor ou contra si mesmo(a)?

Tudo bem, viver não obedece a nenhum manual de instruções ou fita de vídeo. A gente já nasce sabendo.  Vem de dentro, vem da inteligência nata, daquela coisa de se Ter o entendimento de saber que vida é arte e não um contínuo sofrimento.

Então, que tal ser feliz de verdade? Que tal valorizar-se enquanto ser vivente, não importa seu grau de humanidade.
Se o mundo lá fora lhe causa preocupação, lembre-se de que dentro de você existe um mundo vivo, que muitas vezes é mais caótico do que qualquer conflito social...

Que tal jogar fora os valores antigos, que fazem parte de uma velha mobília da qual tem medo de se desfazer pois toda a transformação implica em perda e você tem medo de mudar?

Descubra a felicidade dentro de você e busque aceitá-la sem medo. Sem medo de sorrir muito hoje e chorar amanhã.

Sem medo de demonstrar para as outras pessoas a alegria natural que vem de dentro do seu coração e que muitas vezes incomoda muita gente.

Sorria com mais freqüência! Acorde de manhã de bom humor! Quando perguntarem como vai, diga que está cada vez melhor! Assuma a condição de ser feliz de verdade não importando qualquer tipo de dificuldade. Você as vence, com certeza!

E mais um recadinho: manifeste essa condição de ser feliz de forma permanente em tudo aquilo que fizer.

Felicidade é transmissível! Pense nisso...

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Dê mais, espere menos

          
Dê mais às pessoas do que elas esperam, e faça-o com alegria. Case com alguém que você goste de conversar. À medida que vocês forem envelhecendo, seu talento para a conversa se tornará tão importante quanto os outros todos. Não acredite em tudo o que você ouve, não gaste tudo o que você tem e não durma tanto quanto você gostaria.

Quando você disser "eu te amo", seja sincero. Quando você disser "sinto muito", olhe nos olhos da pessoa.

Fique noivo por, pelo menos, seis meses antes do casamento.
Acredite no amor à primeira vista. Nunca ria dos sonhos dos outros. Ame profundamente e com paixão. Você pode se ferir, mas é o único meio de viver uma vida completa. Quando se desentender, lute limpo. Por favor, nada de insultos.

Não julgue ninguém por seus parentes. Fale devagar, mas pense depressa. Quando lhe fizerem uma pergunta que você não quer responder,
sorria e pergunte: "por que você deseja saber?" Lembre que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.

Diga "saúde" quando alguém espirrar. Quando você perder, não perca a lição. Recorde-se dos três "r":

- respeito por si mesmo
- respeito pelos outros
- responsabilidade por seus atos.

Não deixe uma pequena disputa afetar uma grande amizade. Quando você notar que cometeu um engano, tome providências imediatas para corrigi-lo. Sorria quando atender ao telefone. Quem chama, vai ouvi-lo em sua voz.

E, para completar, passe algum tempo sozinho. Não mata e
você  vai ver como você é uma companhia legal.
              

domingo, 2 de novembro de 2014

Sabedoria

Meu coração e minha língua fizeram um trato: quando meu coração estiver enfurecido, minha língua guardará silêncio.

As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às idéias. Por isso é impossível dominar nossas palavras se não somos senhores de nossos sentimentos; e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas idéias.

A
um coração que não se domina, responderão palavras violentas e ferinas; a um coração fechado em si, sucederão palavras e atitudes que depreciam os demais.

Por conseguinte, me calarei quando meu coração não estiver sossegado e
em calma; não falarei, pois seguramente me arrependerei do que disser ou, pelo menos, do modo como o disser, ou do momento em que o disser.

Se em geral o coração não
costuma ser  bom conselheiro, menos o será quando não estiver em paz e não se sentir senhor de si mesmo.

sábado, 1 de novembro de 2014

Use o seu tempo livre


Muita gente transforma seu hobby num trabalho em tempo integral, e essa transição de  hobby a ganha pão é muitas vezes gradual.

Imagine alguém que gosta de
fotografia e dedica seu tempo livre a ela. Essa pessoa  começa fotografando casamentos e festinhas de parentes e amigos. De vez em quando  ganha um concurso de amadores. Pouco a pouco, vai obtendo mais trabalho e, em  alguns anos, está ganhando mais nos fins de semana do que no escritório...

Outra pessoa gosta de idiomas. Fala italiano e inglês e decide aprender espanhol. Faz  uma viagem de férias a Barcelona para
aprimorar o aprendizado e passa a dar aulas de  inglês de graça depois do trabalho. Em poucos anos, ela estará falando fluentemente  três idiomas e decide fazer um curso de tradução para se aperfeiçoar... Depois de um  tempo, ela tenta e consegue uma colocação numa escola de idiomas.

Um outro fulano gosta muito de caminhar e acampar e tem todo o equipamento  necessário para o hobby: botas especiais, barraca, mochila. Ele percebe que outras  pessoas gostariam de acampar, mas não têm o material. Ele passa a alugar o seu. Às  vezes organiza uma viagem, leva pessoas em sua perua – e cobra... Com o
tempo, muda  de profissão...

Aí eu pergunto: o que aprendemos com essas pessoas?
- aprendemos que é possível ganhar a vida fazendo uma coisa que a gente gosta;  - que o mundo é um mercado; e assim, quem desenvolve uma habilidade encontra gente  disposta a pagar por ela.

Aprendemos também que a vida real é bem diferente da ficção – dos filmes e novelas.  Nesses casos, os personagens conseguem tudo o que querem e precisam como que num  toque de mágica... A vida real é mais frustrante. Nela, as coisas
demoram  um pouco  para acontecer, mas acontecem... E mais, pessoas que transformam seu hobby em  profissão não passam muito tempo assistindo a novelas. Viver a vida dos outros não se  compara a viver nossa própria vida.

Em poucas palavras: se você quer ganhar a vida fazendo o que gosta, o seu 
passatempo  é uma possível fonte de renda. Enquanto não tiver interesses nas horas  vagas, suas opções ficam limitadas.