quarta-feira, 16 de julho de 2014

Não há nada que muito dure...

 
Não há nada que muito dure, se tem fim. Nada é absoluto, se tem limites.
Os dias de dor parece que nunca terminam; as noites de insônia, os dias de dura lida, a enfermidade molesta e dolorosa, o problema angustioso, o sofrimento que se agarra ao espírito com vontade lacerante… Tudo parece que vai durar para sempre, que nunca acabará.

No entanto, tudo passa, tudo perece, tudo termina, tudo desaparece e tudo se esquece. Por isso dizemos que dura pouco o que tem fim, porquanto, uma vez chegado a esse fim, já não se pode faliu de muito, pois já estamos no nada.

Em compensação, o Absoluto, o que não .tem princípio nem fim, o que é eterno e imutável – Deus – é o que nunca passa, o que por esta mesma razão não só é muito, mas que é tudo.

Por isso em sua vida Deus não pode ocupar um segundo lugar; não pode haver nada superior a Deus; tampouco pode ocupar um “primeiro” lugar, mas tem que ocupar “todo” lugar. “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, Aquele que é, que era e que vem, o Dominador” (Apoc 1,8).

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