segunda-feira, 29 de abril de 2013

A dor como alerta

Quando tudo vai bem em nossas vidas, em vez de dividirmos a nossa paz e alegria com os outros, nos fechamos como que querendo nos proteger
e preservar a nossa suposta felicidade. Nesses momentos tornamo-nos totalmente egoístas e insensíveis à dor do outro, e chegamos mesmo a pensar que somos melhores e mais merecedores que os demais. É um grande engano pensar e agir desta maneira.
Chegará o dia em que descobriremos que cada um de nós faz parte de um todo, e que enquanto todos nós não nos unirmos para chegarmos ao mesmo objetivo,
sempre haverá a dor e o vazio. É como se cada um de nós fosse uma peça numa máquina, sendo que se uma dessas peças não estiver bem, compromete todo o funcionamento da mesma.
Ainda não conseguimos perceber que a nossa felicidade é a felicidade do outro.
Por isso, quando nos tornamos insensíveis, é a hora em que a dor vem nos visitar para nos alertar de que somos iguais e que não há privilegiados. A dor nos mostra que se hoje estamos numa situação privilegiada, amanhã tudo poderá se inverter e poderemos estar passando pelas mesmas
dificuldades daqueles que tanto desprezamos. Não podemos nos esquecer jamais de que fora da caridade não há salvação.
Olhemos para o próximo como olhamos para nós mesmos. Na medida do possível
façamos a nossa parte buscando amenizar a dor do outro, com palavras de conforto, com carinho e atenção. Pode ser que amanhã sejamos nós a precisarmos do amor e do carinho de alguém para nos acalentar nas nossas  dores.
Por isso, nunca nos esqueçamos de que todos somos filhos de um mesmo Pai,
que nos ama indistintamente e que espera de nós o mesmo amor infinito que tem por cada um

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