sábado, 20 de outubro de 2012

O estandarte do amor


"Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor" (Cantares de Salomão 2:4).


Num certo tempo, o cavalo tinha a planície inteiramente para ele. Um veado intrometeu-se em seu domínio e compartilhou de seu pasto. O cavalo, com muita raiva e desejando vingar-se do intruso, perguntou ao homem se ele desejaria ajudá-lo a castigar o veado. O homem respondeu que sim, desde que ele o deixasse colocar um freio em sua boca e a seguir o carregasse. Em troca lhe daria armas eficazes contra o veado. O cavalo concordou e deixou que o montasse. Daquele momento em diante, ao invés de se vingar do veado, ele se deixou escravizar para o serviço do homem.
Quando nós abrigamos sentimentos de raiva e vingança em nosso coração, damos um passo decisivo para nossa própria escravidão.

Não há sentimento mais nobre e que produza mais regozijo em nossas almas do que o amor. A vida de quem ama é sempre mais bela, mais colorida e muito mais agradável de ser vivida. O amor torna o seu rosto mais formoso e ilumina a estrada por onde seus passos irão trilhar.

O rancor, a inveja e qualquer desejo de vingança, ao contrário, desfiguram o semblante de quem os guarda e obscurece até os dias ensolarados. São sentimentos mesquinhos que escravizam as pessoas,
aprisionando-as em sua própria intolerância, afastando-as de Deus.

Se queremos viver a liberdade de nossos ideais, se almejamos debruçar diante da janela de nossos sonhos e contemplar o jardim florido e perfumado de nossa felicidade, precisamos arrancar de nossos corações todas as sementes de ódio e vingança, deixando que Cristo nele habite para sempre.

Não se deixe escravizar pelos sentimentos menores. Abra o coração para Jesus, ame e... seja feliz!
Paulo Roberto Barbosa

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