segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O outono


O outono se faz presente entre nós.
A brisa de outono acaricia-nos com o rolar das folhas amarelecidas pelo caminho.
Caem com a permissão do Pai, mas movidas pela ordem e disciplina do tempo, organizando a natureza.

Assim é a vida em seus ciclos naturais.
É tempo de recolher-se, de interiorizar-se.
A estação gesta de luz seus frutos, amadurecendo os frutos de outono.

Os ciclos naturais da vida aqui na terra, cobrem-se da Luz do Pai, que nutre, orienta e que por si só contém a beleza própria de cada idade.
Colhemos os frutos no outono do viver . . .

Cabe a cada um a preocupação com as boas sementes.
Que o plantio seja abundante, repleto de bondade, paz, amor, para que a colheita, que é obrigatória, seja farta, plena, repleta das bem-aventuranças e felicidade, que preenchem e inundem o coração, tanto no ato de semear com amor, como no ato do colher.

Cada ciclo é importante.
Não sejamos pródigos com o tempo.
Não deixemos passar as estações aleatoriamente, ociosamente . . .
A qualidade do fruto é importante para a colheita.

Quando o Pai, na sua infinita bondade, colocou as sementes em nosso coração depositou-as para que nós as fertilizássemos e as frutificássemos, aliadas à Luz e ao solo fértil.

Raramente dá frutos amargos uma plantação doce.
Plante sementes de otimismo, de bondade, de alegria, de Paz e de serenidade nos corações humanos.

Por onde passar, plante.
O terreno é fértil em cada coração.
Cada coração espera.
Renove as sementes.

Plante Amor . . .
Deixe seu rastro de amor e de luz por onde passar.
Nesta época de outono, do ciclo natural das estações do planeta, as pessoas estão carentes de um gesto de carinho, de um sorriso, de palavras doces, de compreensão.

Ajude a todos na semeadura, com seu exemplo fraterno.
Ao Pai cabe a seleção e o julgamento das boas sementes . . .
Somos hoje, nesta estação da eternidade, o produto das semeaduras passadas.

É hora de Plantar . . .
Aproveite!

Que seus frutos sejam saborosos, doces, suaves, para que todos possam se beneficiar, para que não os saboreie sozinho.

A Seara do Pai é de uma vastidão incomensurável, à espera de mãos fortes e corações nobres.

A Alegria é o bálsamo do coração, fruto da alma, do espírito . . .

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